quarta-feira, 3 de outubro de 2012


132-TENDO MEDO
"E, tendo medo, escondi na terra o teu talento..." - MATEUS, 25:25
Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa
do insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há
muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no
mundo como desejariam. E recolhem-se à ociosidade, alegando o
medo da ação.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo
esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino,
transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da
preguiça.
Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à
frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e
renovação. Por mais
sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias,
enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não
serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e
o Senhor.

do livro: Fonte Vida - Chico Xavier

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