terça-feira, 25 de setembro de 2012


61-NUNCA DESFALECER
“...Orar sempre e nunca desfalecer.” - (LUCAS, 18:1.)
Não permitas que os problemas externos, inclusive os do próprio
corpo, te inabilitem para o serviço da tua iluminação.
Enquanto te encontras no plano de exercício, qual a crosta da Terra,
sempre serás defrontado pela dificuldade e pela dor.
A lição dada é caminho para novas lições.
Atrás do enigma resolvido, outros enigmas aparecem.
Outra não pode ser a função da escola, senão ensinar, exercitar e
aperfeiçoar.
Enche-te, pois, de calma e bom ânimo, em todas as situações.
Foste colocado entre obstáculos mil de natureza estranha, para que,
vencendo inibições fora de ti, aprendas a superar as tuas limitações.
Enquanto a comunidade terrestre não se adaptar à nova luz,
respirarás cercado de lágrimas inquietantes, de gestos impensados e
de sentimentos escuros.
Dispõe-te a desculpar e auxiliar sempre, a fim de que não percas a
gloriosa oportunidade de crescimento espiritual.
Lembra-te de todas as aflições que rodearam o espírito cristão, no
mundo, desde a vinda do Senhor.
Onde está o Sinédrio que condenou o Amigo Celeste à morte?
Onde os romanos vaidosos e dominadores?
Onde os verdugos da Boa Nova nascente?
Onde os guerreiros que fizeram correr, em torno do Evangelho, rios
escuros de sangue e suor?
Onde os príncipes astutos que combateram e negociaram, em nome
do Renovador Crucificado?
Onde as trevas da Idade Média?
Onde os políticos e inquisidores de todos os matizes, que feriram em
nome do Excelso Benfeitor?
Arrojados pelo tempo aos despenhadeiros de cinza, fortaleceram e
consolidaram o pedestal de luz, em que a figura do Cristo
resplandece, cada vez mais gloriosa, no governo dos séculos.
Centraliza-te no esforço de ajudar no bem comum, seguindo com a
tua cruz, ao encontro da ressurreição divina. Nas surpresas
constrangedoras da marcha, recorda que, antes de tudo, importa orar
sempre, trabalhando, servindo, aprendendo, amando, e nunca
desfalecer.
do livro Fonte Vida - Chico Xavier

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


51-SEPULCROS ABERTOS
“A sua garganta é um sepulcro aberto.” - Paulo. (ROMANOS, 3: 13.)
Reportando-se aos espíritos transviados da luz, asseverou Paulo que
têm a garganta semelhante a sepulcro aberto e, nessa imagem,
podemos emoldurar muitos companheiros, quando se afastam da
Estrada Real do Evangelho para os trilhos escabrosos do
personalismo delinqüente.
Logo se instalam no império escuro do "eu", olvidando as obrigações
que nos situam no Reino
Divino da Universalidade, transfigura –se -lhes a garganta em
verdadeiro túmulo descerrado. Deixam escapar todo o fel
envenenado que lhes transborda do íntimo, à maneira dum vaso de
lodo, e passam a sintonizar, exclusivamente, com os males que ainda
apoquentam vizinhos, amigos e companheiros.
Enxergam apenas os defeitos, os pontos frágeis
e as zonas enfermiças das pessoas de boa-vontade que lhes
partilham a marcha.
Tecem longos comentários no exame de úlceras alheias, ao invés de
curá-las.
Eliminam precioso tempo em palestras compridas e feri nas,
enegrecendo as intenções dos outros.
Sobrecarregam a imaginação de quadros deprimentes, nos domínios
da suspeita e da intemperança mental.
Sobretudo, queixam-se de tudo e de todos.
Projetam emanações entorpecentes de má-fé, estendendo o
desânimo e a desconfiança contra a prosperidade da santificação, por
onde passam, crestando as flores da esperança e aniquilando os
frutos imaturos da caridade.
Semelhantes aprendizes, profundamente desventurados pela conduta
a que se acolhem, afiguram –se - nos, de fato, sepulcros abertos...
Exalam ruínas e tóxicos de morte.
Quando te desviares, pois, para o resvaladiço terreno das
lamentações e das acusações, quase sempre indébitas, reconsidera
os teus passos espirituais e recorda que a nossa garganta deve ser
consagrada ao bem, pois só assim se expressará, por ela, o verbo
sublime do Senhor.

do Livro: Fonte Viva - Chico Chavier

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

 Código Rosacruz de Vida:


Dia 19

Todos os seres humanos são teus irmãos e irmãs.

Sê humanista e considera a humanidade inteira como tua família. Para além de tua raça, de tua cultura e tuas crenças, todos os seres humanos são teus irmãos e irmãs. Merecem, por conseguinte, o mesmo respeito e a mesma consideração.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

37-NA OBRA REGENERATIVA
"Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa
vós, que sois espirituais, orientai-o com espírito de mansidão,
velando por vós mesmos para que não sejais igualmente tentados." -
Paulo. (GÁLATAS, 6:1.)
Se tentamos orientar o irmão perdido nos cipoais do erro, com
aguilhões de cólera, nada mais fazemos que lhe despertar a ira
contra nós mesmos.
Se lhe impusermos golpes, revidará com outros tantos.
Se lhe destacamos as falhas, poderá salientar os nossos gestos
menos felizes.
Se opinamos para que sofra o mesmo mal com que feriu a outrem,
apenas aumentamos a percentagem do mal, em derredor de nós.
Se lhe aplaudimos a conduta errônea, aprovamos o crime.
Se permanecemos indiferentes, sustentamos a perturbação.
Mas se tratarmos o erro do semelhante, como quem cogita de afastar
a enfermidade de um amigo doente, estamos, na realidade,
concretizando a obra regenerativa.
Nas horas difíceis, em que vemos um companheiro despenhar-se nas
sombras interiores, não olvidemos que, para auxiliá-lo, é tão
desaconselhável a condenação, quanto o elogio.
Se não é justo atirar petróleo às chamas, com o propósito de apagar
a fogueira, ninguém cura chagas com a projeção de perfume.
Sejamos humanos, antes de tudo.
Abeiremo-nos do companheiro infeliz, com os valores da
compreensão e da fraternidade.
Ninguém perderá, exercendo o respeito que devemos a todas as
criaturas e a todas as coisas.
Situemo-nos na posição do acusado e reflitamos se, nas condições
dele, teríamos resistido às sugestões do mal. Relacionemos as nossas
vantagens e os prejuízos do próximo, com imparcialidade e boa
intenção.
Toda vez que assim procedermos, o quadro se modifica nos mínimos
aspectos.
De outro modo será sempre fácil zurzir e condenar, para cairmos,
com certeza, nos mesmos delitos, quando formos, por nossa vez,
visitados pela tentação.
do Livro Fonte Vida, Chico Xavier.